Trump pressiona Jordânia para aceitar realocação permanente de palestinos de Gaza

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se reunirá nesta terça, 11, com o rei Abdullah, da Jordânia, para discutir a transferência permanente de palestinos da Faixa de Gaza para países vizinhos, como Jordânia e Egito. A proposta, que enfrenta forte resistência dos palestinos e de lideranças árabes, foi bem recebida por Israel, cujo primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, já orientou seu governo a elaborar um plano para a emigração da população de Gaza. O governo jordaniano rejeita a iniciativa, e Trump ameaça cortar a ajuda financeira ao país caso não aceite o plano.

A medida vem sendo duramente criticada por organizações de direitos humanos e pela ONU, que alertam para possíveis violações do direito internacional. A Convenção de Genebra considera crime o deslocamento forçado de população civil, e a Resolução 242 do Conselho de Segurança das Nações Unidas proíbe a aquisição de territórios por meio da guerra. Em nota, o Hamas afirmou que os palestinos resistirão a qualquer tentativa de deslocamento forçado, defendendo que Gaza pertence ao seu povo.

Paralelamente, Trump ameaçou retomar ataques na Faixa de Gaza caso o Hamas suspenda a libertação de reféns israelenses, prevista para sábado, 15. O grupo acusa Israel de violar o cessar-fogo, enquanto o secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu que ambas as partes cumpram o acordo e evitem a retomada das hostilidades, alertando para o risco de uma tragédia humanitária ainda maior na região.

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