O recuo temporário do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na elevação das tarifas comerciais para produtos mexicanos trouxe alívio ao mercado financeiro. O dólar comercial caiu pela 11ª vez consecutiva e encerrou essa última segunda, 3, cotado a R$ 5,815, com queda de 0,38%. A moeda norte-americana chegou a atingir R$ 5,90 ao meio-dia, mas recuou após Trump e a presidente do México, Claudia Sheinbaum, anunciarem negociações sobre as tarifas. Com isso, a sequência de quedas diárias do dólar é a maior em 20 anos.
No mercado de ações, o Ibovespa teve um dia de oscilações e fechou com queda de 0,13%, aos 125.970 pontos. O índice chegou a registrar alta de 0,25% no início da tarde, mas perdeu força e encerrou o dia próximo da estabilidade. Pela manhã, a bolsa iniciou em queda e o dólar operava em alta, refletindo o anúncio inicial de Trump sobre a elevação de tarifas para produtos mexicanos, canadenses e chineses. A decisão de suspender a medida para o México por 30 dias reverteu a tendência e favoreceu a desvalorização da moeda norte-americana.
O euro também apresentou queda e fechou abaixo de R$ 6 pela primeira vez desde outubro. A cotação encerrou o dia em R$ 5,981, com retração de 1,22%. Esse é o menor valor da moeda europeia desde julho do ano passado, quando estava cotada a R$ 5,91.
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