Casos de Febre amarela aumentam em quatro estados brasileiros

O Ministério da Saúde emitiu um alerta sobre o aumento da transmissão da febre amarela nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Roraima e Tocantins. A nota técnica enviada às secretarias de saúde reforça a necessidade de intensificação da vigilância e da imunização, especialmente no período sazonal da doença, que vai de dezembro a maio. São Paulo concentra a maioria dos casos registrados no início de 2025, levando o governo federal a ampliar o envio de vacinas. Até o início de fevereiro, o estado receberá dois milhões de doses, incluindo 800 mil doses extras.

Para garantir o abastecimento da vacina, a decisão foi tomada pelo Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública para Dengue e outras Arboviroses (COE Dengue), em reunião com a Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo. Além do reforço na distribuição, o ministério tem auxiliado na investigação de casos suspeitos e confirmados, principalmente no município de Ribeirão Preto. Técnicos da pasta devem participar de reuniões em Campinas nesta semana para discutir estratégias com profissionais de saúde locais.

O governo reforça que o estoque nacional da vacina contra a febre amarela está regular e que a distribuição ocorre conforme a demanda dos estados. Em 2024, mais de 20 milhões de doses foram enviadas, e em 2025 o número já ultrapassa três milhões. Viajantes e moradores de áreas com circulação do vírus devem verificar a carteira de vacinação e, caso não estejam imunizados, procurar uma unidade de saúde pelo menos 10 dias antes da viagem. A vacina faz parte do calendário básico e é aplicada em crianças a partir de nove meses, com reforço aos quatro anos.

Além da imunização, o Ministério da Saúde recomenda medidas de proteção, como o uso de roupas que cubram braços e pernas, sapatos fechados e repelentes, já que os mosquitos transmissores da febre amarela têm hábitos diurnos. Pessoas com sintomas como febre, dor de cabeça, dores no corpo, náuseas ou vômitos devem procurar atendimento médico e informar sobre possíveis exposições a áreas de risco.

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