A ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo, vai propor nesta terça, 28, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva a criação de um posto humanitário no Brasil para receber os deportados dos Estados Unidos. A medida surge em resposta às denúncias de maus-tratos feitas por brasileiros deportados, que relataram o uso excessivo de algemas e correntes, o que contraria normas internacionais sobre o tratamento digno e humano de deportados.
O presidente Lula convocou para a reunião desta terça-feira uma série de autoridades, incluindo ministros e representantes das Forças Armadas e da Polícia Federal, para discutir as ações do governo brasileiro diante da situação. Além de Macaé Evaristo, participaram da reunião o vice-presidente Geraldo Alckmin, o ministro das Relações Exteriores Mauro Vieira, e o ministro da Justiça Ricardo Lewandowski, entre outros. A proposta de um posto humanitário visa fornecer apoio imediato aos deportados, além de buscar soluções para melhorar o tratamento dos brasileiros nas deportações.
O governo brasileiro também aguarda os depoimentos dos passageiros que chegaram no voo da última sexta, 26, que foram colhidos pela Polícia Federal. Esses depoimentos ajudarão a embasar as investigações sobre os abusos relatados e a definir as ações que serão tomadas para garantir os direitos dos deportados. A criação do posto humanitário é uma das possíveis respostas do governo para assegurar a proteção e dignidade dos cidadãos brasileiros em situações de deportação.
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