Israel avalia acordo de cessar-fogo enquanto bombardeios continuam em Gaza

O gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, informou que irá votar nesta sexta, 17, o acordo de cessar-fogo com o Hamas. O plano, que prevê uma trégua de seis semanas, será analisado em duas etapas: primeiro pelo gabinete de segurança e, em seguida, pelo conselho de ministros. Segundo o governo, as famílias dos reféns mantidos pelo Hamas foram orientadas sobre os preparativos para o retorno dos prisioneiros, que pode começar no próximo domingo, 19.

Apesar do avanço nas negociações, os ataques israelenses à Faixa de Gaza continuam, com mais de 100 mortos desde o anúncio da trégua. Em 24 horas, as Forças de Defesa de Israel (FDI) realizaram bombardeios em 50 alvos ligados ao Hamas e à Jihad Islâmica. O governo de Tel Aviv reafirmou o compromisso de garantir a libertação de todos os reféns, vivos ou mortos, e declarou que a execução do acordo dependerá da aprovação formal do gabinete.

O acordo, mediado por Catar e Estados Unidos, inclui a retirada gradual das forças israelenses de Gaza e a libertação de 33 reféns em troca de palestinos presos por Israel. Em sua última fase, será discutida a reconstrução da região e um possível governo alternativo para Gaza. No entanto, há resistência dentro do governo. O ministro da Segurança Pública, Itamar Ben-Gvir, declarou que votará contra o pacto, criticando a libertação de prisioneiros que ele descreveu como “terroristas com sangue nas mãos”.

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