Tensões aumentam após bombardeios durante cessar-fogo na Faixa de Gaza

As Brigadas Al-Qassam denunciaram nesta quinta, 16, que bombardeios de Israel atingiram um local onde estaria uma das reféns previstas para serem libertadas na primeira fase do acordo de cessar-fogo. “Qualquer agressão nesta etapa pode transformar a liberdade de um prisioneiro em uma tragédia”, afirmou Abu Ubeida, porta-voz do grupo. Após o anúncio do cessar-fogo, ao menos 71 palestinos morreram e outros 200 ficaram feridos nos ataques, segundo autoridades locais.

O Hamas, por sua vez, reafirmou o compromisso com o acordo de cessar-fogo, que foi mediado pelo Catar, Egito e Estados Unidos. No entanto, o gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, alegou que o grupo teria feito novas exigências de última hora, o que levou à suspensão da votação do acordo. O pacto prevê seis semanas de trégua, com a retirada gradual das forças israelenses, a libertação de reféns mantidos pelo Hamas e de palestinos presos por Israel.

Enquanto a população de Gaza e manifestantes em Israel comemoram o anúncio da trégua, o futuro do acordo segue incerto. A última fase do pacto inclui negociações para a criação de um governo alternativo em Gaza e planos de reconstrução da região, sem a participação do Hamas, o que aponta para novos desafios em meio ao cenário de instabilidade.

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