Criança de 4 anos é atacada por pitbull e família denuncia falta de atendimento médico

Uma criança de 4 anos foi atacada por um pitbull na última quarta, 8, por volta das 20h, enquanto brincava com outras crianças na rua do condomínio onde mora, no Setor 12, em Águas Lindas de Goiás (GO). O ataque ocorreu quando o menino se aproximou da grade da casa onde o cachorro estava. Pelas frestas, o animal alcançou a criança, puxando-a pela blusa e mordendo seu rosto.

Com ferimentos na boca, a criança foi levada às pressas para atendimento médico. No entanto, a família enfrentou dificuldades para conseguir ajuda. Segundo a avó do menino, que preferiu não se identificar, eles buscaram socorro em duas unidades de saúde em Águas Lindas, mas não obtiveram atendimento. No Hospital de Águas Lindas, foram orientados a procurar o Hospital Bom Jesus, que também não ofereceu suporte e os encaminhou para o Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), em Brasília. Somente no HRAN a criança recebeu atendimento adequado.

A família denuncia a falta de primeiros socorros nas unidades de saúde locais, sob a alegação de que não havia estrutura para tratar os ferimentos do menino. A avó também relatou que o mesmo cachorro já havia atacado outras pessoas, mesmo estando dentro da residência, e que o dono do animal não ofereceu nenhuma assistência após o incidente.

O Gazeta Notícias procurou a Secretaria de Saúde de Goiás para esclarecer a falta de atendimento nas unidades locais e em nota oficial esclareceu que o paciente deu entrada no Hospital Municipal Bom Jesus com mordida no lábio inferior e perda significativa de tecido. A unidade prestou atendimento inicial e orientou a transferência para uma unidade especializada para cirurgia plástica de urgência. No entanto, a mãe do paciente decidiu retirar a criança da unidade, o que foi registrado como evasão do atendimento.

“Infelizmente, mesmo após explicações detalhadas sobre os riscos e a gravidade do caso, a mãe do paciente informou que optaria por buscar atendimento em outro local por conta própria. A equipe médica reforçou os esclarecimentos sobre a importância da regulação para um centro especializado, mas a mãe decidiu retirar o paciente da unidade hospitalar, configurando evasão do atendimento”, de acordo com a secretaria de saúde.
Eles também lamentaram o ocorrido e ressaltaram a importância de seguir as orientações médicas, especialmente em casos graves.

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