Um ex-militar dos Estados Unidos, Matthew Livelsberger, de 37 anos, foi apontado pela polícia como o responsável pela explosão de um Tesla Cybertruck em frente ao Hotel Trump, em Las Vegas. O incidente, que deixou sete pessoas levemente feridas, ocorreu no mesmo dia de um ataque em Nova Orleans que matou 14 pessoas, mas as autoridades descartaram ligação entre os casos. Livelsberger utilizou ferramentas de inteligência artificial, como o ChatGPT, para buscar informações sobre explosivos, velocidade de munições e leis sobre fogos de artifício no estado do Arizona.
Investigações revelaram que Livelsberger, veterano de duas missões no Afeganistão, tinha anotações que mencionavam críticas ao cenário político e social dos Estados Unidos, além de temas internacionais como a guerra na Ucrânia. Ele descrevia os EUA como um país “em estado terminal” e justificou a explosão como um “alerta” para os problemas nacionais. Apesar de não ser opositor de Donald Trump, deixou registrado que acreditava que o país precisava “se unir” ao ex-presidente e a Elon Musk, proprietário da Tesla.
Antes de detonar o veículo, Livelsberger cometeu suicídio. Entre os textos encontrados em seu celular, ele relatava o peso emocional de suas experiências militares, mencionando a perda de colegas e a culpa por mortes causadas em combate.
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