Coreia do Sul enfrenta nova crise política com impeachment de presidente interino

O Parlamento da Coreia do Sul aprovou nesta sexta, 27, o impeachment do presidente interino Han Duck-soo, aprofundando o caos político no país. Han havia assumido o cargo após a destituição do presidente Yoon Suk Yeol em 14 de dezembro, motivada pela declaração de lei marcial feita por Yoon no início do mês. A moção, liderada pela oposição, foi aprovada por 192 votos entre os 300 parlamentares, apesar dos protestos do Partido do Poder Popular, que chamou a votação de “tirania”.

Han, em sua declaração após a votação, lamentou os impactos para as futuras gerações, mas afirmou que respeitaria a decisão e aguardaria a análise da Corte Constitucional. O ministro das Finanças, Choi Sang-mok, assume interinamente a presidência, mas analistas alertam que sua nomeação reforça a percepção de instabilidade política no país. O líder da oposição, Lee Jae-myung, acusou Han de “agir em prol da insurreição”, após sua recusa em nomear juízes para a Corte Constitucional, o que desencadeou o processo de impeachment.

Pesquisas indicam apoio popular à destituição de Yoon após a polêmica declaração de lei marcial, mas o cenário atual gera incertezas para a governança e para os mercados financeiros. Observadores apontam que a instabilidade prolongada pode comprometer a posição da Coreia do Sul como uma democracia consolidada, colocando à prova a resiliência das instituições do país.

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