Dólar volta a subir e bolsa tem queda com dados dos EUA

Em um dia de forte volatilidade nos mercados financeiros, o dólar comercial disparou, encerrando essa última sexta, 6, a R$ 6,071, com alta de 1%. O aumento da moeda norte-americana foi impulsionado por dados inesperadamente positivos sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos, que criaram 227 mil vagas fora do setor agrícola em novembro, superando as previsões. Esse resultado aumentou as expectativas de que o Federal Reserve pode manter os juros elevados, impactando diretamente a cotação do dólar. Em 2024, a moeda acumula alta de 25,1%, atingindo um novo recorde nominal desde a criação do Plano Real.

A reação aos dados de emprego nos EUA também afetou o mercado de ações brasileiro. O índice Ibovespa caiu 1,5%, fechando abaixo dos 126 mil pontos, com uma forte desaceleração após a divulgação das informações sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos. Inicialmente, o índice registrava leve queda, mas a revisão para cima das expectativas de juros no exterior acentuou o recuo. O cenário externo, aliado à incerteza interna sobre as propostas fiscais do governo, contribuiu para o pessimismo no mercado.

Internamente, o mercado financeiro brasileiro ainda se encontra sob pressão devido à tramitação do pacote de corte de gastos obrigatórios, que gera temores de que o Congresso possa suavizar medidas-chave, como as mudanças no Benefício de Prestação Continuada (BPC). A possibilidade de ajustes fiscais menos rigorosos fez com que investidores ficassem cautelosos, o que contribuiu para o desempenho negativo da bolsa e a disparada do dólar, refletindo um dia de nervosismo tanto no Brasil quanto no exterior.

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