Pelo menos 25 pessoas, entre elas 10 crianças, morreram no norte da Síria em ataques aéreos realizados pelo governo sírio e pela Rússia. O ataque, ocorrido nesta segunda, 2, atingiu a cidade de Idlib, controlada por rebeldes, e áreas próximas. De acordo com os Capacetes Brancos, grupo de resgate ligado à oposição síria, os bombardeios fazem parte de uma ofensiva contra insurgentes que recentemente tomaram territórios em Alepo.
Um dos alvos foi uma área residencial no centro de Idlib, onde vivem cerca de 4 milhões de pessoas em condições precárias. Desde 27 de novembro, ataques semelhantes já deixaram 56 mortos, sendo 20 crianças. Segundo o governo sírio, os bombardeios miraram esconderijos de grupos armados, como o Hayat Tahrir al-Sham, designado como terrorista por diversas potências internacionais. No entanto, civis foram atingidos, o que gerou apelos de países ocidentais por proteção aos habitantes locais e às infraestruturas.
A escalada de violência foi motivada pela ofensiva rebelde lançada na última semana, considerada uma das mais ousadas em anos. Com apoio da Turquia, insurgentes assumiram o controle de regiões estratégicas em Idlib, Alepo e Hama, desafiando as forças de Bashar al-Assad. Em resposta, o presidente sírio declarou que usará a força para esmagar os “terroristas”.
Enquanto isso, a China manifestou apoio à Síria, enfatizando o compromisso com a estabilidade nacional e a segurança do país. O Ministério de Negócios Estrangeiros chinês reafirmou a disposição de Pequim em evitar um agravamento da crise, destacando a parceria estratégica estabelecida entre os dois países no ano passado.
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