Enchentes na Espanha deixam mais de 200 mortos e dificultam resgate das vítimas

Equipes de resgate na Espanha enfrentam grandes desafios para chegar a áreas isoladas, nesta sexta, 1º, após enchentes devastadoras que já causaram a morte de 205 pessoas, no que é considerado o pior desastre climático na Europa em cinco décadas. Com um necrotério temporário montado em um centro de convenções, as autoridades trabalham para identificar as vítimas e ajudar os sobreviventes, enquanto a devastação continua a impactar a região leste do país, especialmente Valência, onde se concentram a maioria das mortes.

Cerca de 500 soldados foram mobilizados para auxiliar nas buscas por desaparecidos e apoiar as vítimas que ainda enfrentam condições precárias. As enchentes, comparadas aos maiores desastres da Europa nas últimas décadas, provocaram um novo alerta meteorológico na província de Huelva, no sudoeste espanhol, onde a chuva intensa deve persistir. Segundo o ministro Angel Victor Torres, o número de mortos ainda pode aumentar, com dezenas de pessoas não contabilizadas até o momento.

Além das dificuldades nas operações de resgate, aproximadamente 75 mil residências estão sem eletricidade. Em uma tentativa de restabelecer a energia, bombeiros estão retirando gasolina de carros abandonados nas ruas para abastecer geradores de energia. Os esforços de resgate foram intensificados após uma chuva equivalente a um ano de precipitação atingir a região em apenas oito horas na última terça, 29, destruindo estradas, trilhos de trem e pontes.

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