O carroceiro Jackson Nunes de Souza, de 19 anos, foi preso preventivamente nessa última terça, 29, pela 8ª Delegacia de Polícia (SCIA/Cidade Estrutural), após o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) emitir mandado de prisão preventiva. Jackson havia sido solto no sábado, 26, devido ao encerramento do prazo de sua prisão temporária, mas o Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) apoiou o pedido para prolongar a reclusão do acusado, deferido pela justiça na noite dessa última segunda, 28.
O caso ganhou repercussão após Jackson confessar que auxiliou no ocultamento do corpo de João Miguel Silva, de 10 anos, encontrado em uma fossa no bairro Lúcio Costa, no Guará. João Miguel estava desaparecido havia 15 dias e, segundo as investigações, foi morto como punição após perder um um cavalo de Jackson. Em depoimento, Jackson indicou que ajudou a enterrar a criança em uma área de vegetação perto de um viaduto de acesso ao Guará I. O suspeito foi encontrado e preso novamente na casa de parentes em São Sebastião, de acordo com informações da delegada Bruna Eiras, responsável pelo caso.
Jackson Nunes é acusado dos crimes de ocultação de cadáver e corrupção de menores, com penas que podem chegar a até 15 anos de prisão. A namorada de Jackson, uma adolescente de 16 anos que confessou ter asfixiado João Miguel, e um irmão dele, também menor e envolvido no assassinato, permanecem internados no Sistema Socioeducativo do DF.
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