O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta, 24, a oferta para que o Brasil continue na presidência do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), instituição financeira dos Brics, por mais cinco anos. Com isso, Dilma Rousseff, atual presidente do banco, poderia estender seu mandato, que se encerra em julho de 2025. Putin destacou que essa decisão visa evitar problemas associados à liderança russa devido à guerra com a Ucrânia, optando por manter o Brasil no comando.
A ex-presidenta Dilma Rousseff assumiu a chefia do NDB em março de 2023, após indicação do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, substituindo Marcos Troyjo. Desde então, o banco tem desempenhado um papel importante no financiamento de projetos nos países dos Brics, com cerca de 100 projetos ativos que somam US$ 33 bilhões. Dilma tem defendido a expansão do grupo e o uso de moedas locais para fortalecer os investimentos no Sul Global.
Durante a 16ª Cúpula dos Brics, realizada em Kazan, na Rússia, Rousseff reiterou a importância de ampliar o financiamento em moeda local para projetos soberanos e privados, buscando atender melhor às necessidades dos países do bloco. Com a possível extensão de seu mandato, a liderança brasileira no NDB deve continuar sendo uma peça-chave na estratégia de crescimento e desenvolvimento dos Brics.
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