O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu continuar com as guerras no Oriente Médio, frustrando esperanças de que a morte de Yahya Sinwar, líder do Hamas, pudesse pôr fim ao conflito. Sinwar, um dos responsáveis pelo ataque de outubro de 2023, foi morto em uma operação israelense em Gaza, o que foi considerado um marco por Netanyahu, mas ele afirmou que as batalhas seguirão até que todos os reféns em poder do Hamas sejam libertados.
O Hezbollah, grupo militante apoiado pelo Irã, prometeu intensificar a luta contra Israel após a morte de Sinwar, enquanto o Irã declarou que a “resistência” palestina será fortalecida. O conflito, que começou com a guerra em Gaza, se expandiu para o sul do Líbano, com Israel bombardeando grandes áreas. Netanyahu descreveu a guerra como uma oportunidade para enfraquecer o Irã e seus aliados na região.
Embora líderes ocidentais, incluindo o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, tenham visto a morte de Sinwar como uma possível abertura para negociações de cessar-fogo, o governo israelense permanece determinado a continuar as operações militares. O Departamento de Estado dos EUA declarou que a morte de Sinwar pode facilitar as negociações, mas não há garantias de que o conflito terminará em breve.
O esforço diplomático para intermediar um cessar-fogo falhou repetidamente, com os confrontos entre Israel e Irã, inclusive com ataques de mísseis em outubro. Netanyahu prometeu retaliar, enquanto Washington pressiona para que os ataques israelenses sejam limitados, evitando alvos como instalações nucleares iranianas.
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