A Justiça Federal da Argentina ordenou a prisão do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, e outros líderes do regime chavista, como Diosdado Cabello, por crimes contra a humanidade cometidos na Venezuela. O pedido foi feito a partir de uma queixa do Fórum Argentino para a Defesa da Democracia, alegando violações de direitos humanos. A decisão gerou tensões diplomáticas entre os dois países.
Em resposta, o governo venezuelano repudiou a medida, classificando-a como parte de uma estratégia de “Lawfare”, usada para deslegitimar processos democráticos. A chancelaria venezuelana também argumentou que a ordem argentina viola a jurisdição soberana dos Estados e os privilégios inerentes a presidentes e altos funcionários.
Além disso, o procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, anunciou que solicitará à Interpol um alerta vermelho contra o presidente argentino, Javier Milei, por supostas violações a convenções internacionais, relacionadas à retenção de uma aeronave estatal venezuelana em 2022, no território argentino.
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