Israel intensifica bombardeios no sul do Líbano em resposta a ameaças do Hezbollah

Nesta quinta, 19, Israel bombardeou o sul do Líbano, alegando ter frustrado um plano de assassinato apoiado pelo Irã, um dia após explosões que atingiram rádios do Hezbollah. Os ataques a equipamentos de comunicação do grupo, que têm semeado desordem no Líbano, são vistos como um sinal de que o país pode estar à beira de um conflito total, quase 18 anos após a última guerra entre as partes.

Os confrontos recentes foram os mais letais desde o início dos combates transfronteiriços, com a detonação simultânea de pagers do Hezbollah na quarta-feira, resultando na morte de 12 pessoas e ferimentos em cerca de 3 mil. Fontes de segurança israelenses sugerem que os ataques foram coordenados pela agência de espionagem Mossad, embora Israel não tenha comentado oficialmente sobre os incidentes.

Além disso, as forças de segurança israelenses prenderam um empresário que participou de reuniões no Irã, onde se discutiu o assassinato de figuras proeminentes, incluindo o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. A situação é parte de um confronto regional mais amplo com o Irã, que apoia tanto o Hezbollah quanto o Hamas, à medida que a guerra em Gaza continua.

Apesar da escalada de tensões, um porta-voz da ONU afirmou que a situação ao longo da fronteira não mudou substancialmente, embora tenha havido uma intensificação nas trocas de fogo. Com o aumento da violência, dezenas de milhares de pessoas foram forçadas a deixar a área da fronteira, enquanto Israel continua a realizar bombardeios em alvos do Hezbollah, visando estruturas em várias localidades no sul do Líbano.

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