O programa Voa Brasil, uma iniciativa do governo federal para promover a inclusão social no setor aéreo, comercializou cerca de oito mil passagens desde seu lançamento no fim de julho. As passagens, oferecidas a preços de até R$ 200, correspondem a aproximadamente 0,26% dos três milhões de bilhetes disponíveis na fase inicial do programa, destinado a 23 milhões de aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que não viajaram nos últimos 12 meses. A demanda, embora ainda baixa, está em crescimento, segundo o Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), que prevê aumento nas vendas conforme o programa avança.
O Voa Brasil é executado por meio de uma parceria com as principais companhias aéreas do país, sem custo direto para o governo. Até o momento, mais de 500 trechos foram vendidos para mais de 60 cidades brasileiras. As regiões Sudeste e Nordeste concentraram a maior parte das vendas, com São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza, Recife e Salvador sendo os destinos mais procurados. Além disso, Brasília também se destacou entre os destinos fora das principais regiões atendidas.
O programa visa ampliar o acesso ao transporte aéreo para aposentados, promovendo viagens dentro do Brasil. De acordo com o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, o Voa Brasil não só visa aumentar a oferta de voos, mas também permite que os beneficiários reencontrem familiares e explorem novas cidades. O objetivo é incluir mais de 1,5 milhão de aposentados na fase inicial do programa, que deverá se expandir para outros grupos, como estudantes, no futuro.
Para adquirir as passagens, os aposentados do INSS devem acessar o site oficial do Voa Brasil e ter uma conta perfil ouro ou prata no portal Gov.Br. É recomendável pesquisar por datas alternativas e considerar aeroportos próximos caso não haja disponibilidade no destino desejado. O programa permite uma bagagem de mão e uma pequena bolsa, com um limite de R$ 200 por trecho, sem incluir taxas de embarque, e não oferece reembolso em caso de cancelamento após a compra.
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