O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, celebrou o crescimento de 1,4% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil no segundo trimestre deste ano, divulgado nesta terça, 3. Esse resultado, segundo Haddad, confirma as projeções da Secretaria de Política Econômica (SPE) e abre caminho para uma possível revisão da arrecadação de receitas do governo. O ministro destacou que o desempenho robusto da economia pode levar a uma revisão da previsão de crescimento do PIB para 2023, que pode superar os 2,7% inicialmente estimados, com algumas instituições já projetando um crescimento acima de 3%.
Com base no crescimento observado, Haddad enfatizou que o governo pode reprojetar as receitas para o próximo ano, apontando que o investimento em setores como a indústria e a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) é crucial para garantir o crescimento sustentável com baixa inflação. Ele ressaltou que o aumento da capacidade instalada e a retomada da indústria são fatores-chave para evitar gargalos econômicos, assegurando que o crescimento seja equilibrado entre oferta e demanda.
O Orçamento entregue ao Congresso no final de agosto reflete o compromisso do governo com o equilíbrio fiscal, fundamental para o crescimento econômico. A previsão de superávit primário para 2025 é de R$ 3,7 bilhões, com projeções de receita primária de R$ 2,907 trilhões, equivalentes a 23,5% do PIB. O governo também prevê investimentos significativos em áreas essenciais, como Saúde, Educação, e no novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), reforçando a estratégia de crescimento sustentável.
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