Forças israelenses mataram 33 palestinos na Faixa de Gaza nas últimas 24 horas, incluindo mulheres e civis, enquanto confrontos intensos continuam entre Israel e militantes liderados pelo Hamas. Os ataques aéreos atingiram diversas áreas, com mortes registradas tanto no norte quanto no sul de Gaza. Entre os mortos, está um comandante do Hamas, Ahmed Fozi Nazer Muhammad Wadia, acusado de liderar ataques em Israel em outubro. O Hamas e a Jihad Islâmica afirmam estar resistindo aos ataques em várias frentes, enquanto esforços diplomáticos para um cessar-fogo permanente enfrentam dificuldades.
Apesar dos combates, a Organização Mundial da Saúde (OMS) conseguiu vacinar cerca de 161 mil crianças contra a poliomielite em Gaza, alcançando um quarto da população-alvo. A campanha de vacinação, que já está em seu terceiro dia, depende de pausas temporárias nos combates para garantir a imunização das crianças. A OMS alerta, no entanto, que áreas no sul de Gaza ainda estão fora das zonas de pausa acordadas, dificultando o acesso a todas as crianças.
Os esforços para um cessar-fogo continuam travados, com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu afirmando que as tropas de Israel permanecerão em Gaza até que o Hamas seja eliminado. A organização islâmica, por outro lado, resiste a qualquer acordo que não inclua a retirada total das forças israelenses do território. Enquanto isso, a situação humanitária em Gaza se agrava, com o sistema de saúde em colapso e a destruição de hospitais dificultando ainda mais o combate à poliomielite e outros problemas de saúde.
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