Greve geral paralisa Israel em protesto pela libertação de reféns em Gaza

A greve geral convocada pela central sindical Histadrut nesta segunda, 2, paralisou setores importantes de Israel, incluindo escolas, universidades, centros comerciais, portos e ministérios, principalmente em Tel Aviv e Haifa. A ação visa aumentar a pressão sobre o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu para a libertação dos reféns detidos em Gaza desde o ataque de 7 de outubro. No aeroporto Ben Gurion, em Tel Aviv, diversos voos foram adiados, afetando passageiros.

A convocação da greve ocorre após o anúncio do Exército israelense sobre a descoberta dos corpos de seis reféns, o que gerou manifestações massivas em todo o país. A população, frustrada com a falta de um acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas, responsabiliza Netanyahu pela demora na resolução do conflito. Em resposta, o Hamas afirmou que os reféns morreram devido a um ataque aéreo israelense, o que foi desmentido pelas Forças de Defesa de Israel, que classificaram a declaração como “guerra psicológica”.

A pressão para um acordo envolvendo a libertação dos reféns tem sido mediada por países como Estados Unidos, Catar e Egito, mas sem sucesso até o momento. Arnon Bar-David, líder da Histadrut, criticou duramente Netanyahu, acusando-o de colocar interesses políticos acima da segurança dos cidadãos, ao não avançar nas negociações para a libertação dos reféns.

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