Vacinação contra poliomielite em Gaza inicia sob risco de surto e condições críticas

Mais de 1,2 milhão de vacinas contra a poliomielite chegaram à Faixa de Gaza, de acordo com informações do Ministério da Saúde local, controlado pelo Hamas. A chegada das vacinas, que se deu pela passagem de Kerem Shalom em coordenação com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), foi confirmada pela Autoridade Palestina. O primeiro lote permitirá o início imediato da campanha de vacinação em Gaza, visando imunizar 640 mil crianças com menos de 10 anos de idade.

A campanha de vacinação, que ocorrerá nos próximos dias, enfrentará desafios significativos devido à falta de saneamento, água potável e condições adequadas de higiene no enclave, onde a situação humanitária já é crítica. As autoridades de Gaza alertaram para o risco de um surto de poliomielite após a confirmação de um caso da doença em 16 de agosto, o primeiro na região em 25 anos, que já causou a paralisia de um bebê de 10 meses. A OMS também havia detectado a presença do poliovírus em amostras ambientais em julho, aumentando a preocupação com a propagação da doença.

Além do risco da poliomielite, a Faixa de Gaza enfrenta uma alta incidência de outras doenças infecciosas, como hepatite A, diarreia e doenças de pele, especialmente em campos de deslocados superlotados. Diante dessa grave situação, a comunidade internacional é instada a intensificar a pressão sobre as autoridades israelenses para facilitar a missão dos profissionais de saúde na região, permitindo o acesso seguro das crianças aos centros de vacinação.

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