Relatório final aponta mau tempo e excesso de peso na queda de helicóptero de Raisi

A queda do helicóptero que causou a morte do presidente do Irã, Ebrahim Raisi, em maio deste ano, foi atribuída a condições meteorológicas adversas e ao excesso de peso na aeronave, conforme revelado por fontes de segurança à agência de notícias semi-oficial Fars nessa última quarta, 21. O relatório final das investigações aponta que o helicóptero transportava duas pessoas a mais do que o permitido, o que contribuiu para o acidente nas montanhas próximas à fronteira com o Azerbaijão.

Apesar dessas informações, o Estado-Maior das Forças Armadas do Irã desmentiu o relatório, classificando-o como “completamente falso”, segundo a mídia estatal. Um relatório preliminar do Exército iraniano, divulgado em maio, já havia indicado a ausência de evidências de ataque ou intencionalidade no desastre, reforçando a hipótese de que o ocorrido foi, de fato, um acidente.

Ebrahim Raisi, conhecido por sua postura linha-dura e visto como um potencial sucessor do líder supremo aiatolá Ali Khamenei, perdeu a vida no acidente. As conclusões das investigações encerram especulações sobre possíveis causas externas e confirmam que as condições climáticas e o excesso de peso foram os principais fatores para a tragédia.

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