Israel mata 50 pessoas em Gaza e intensifica ataques enquanto esforços de cessar-fogo falham

Nessa última terça, 20, ataques aéreos israelenses na Faixa de Gaza resultaram na morte de pelo menos 50 palestinos, conforme relatado pelas autoridades de saúde palestinas. Segundo o exército de Israel, os ataques visaram cerca de 30 alvos em Gaza, incluindo túneis, locais de lançamento de foguetes e um posto de observação, com o objetivo de neutralizar militantes e capturar armamentos.

Em meio a intensos esforços diplomáticos para pôr fim ao conflito que já dura mais de 10 meses, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, concluiu sua visita ao Oriente Médio sem sinais claros de um acordo de cessar-fogo. Israel informou que as novas ordens de retirada foram emitidas para a área superlotada de Deir Al-Balah, onde centenas de milhares de palestinos deslocados buscaram abrigo. As ordens foram seguidas por disparos de tanques, resultando em pelo menos uma morte e várias feridos.

Desde o início da guerra em outubro do ano passado, quando o Hamas atacou comunidades e bases militares israelenses, a campanha militar israelense já causou a morte de mais de 40 mil pessoas em Gaza, segundo autoridades palestinas. A situação humanitária em Gaza continua a se deteriorar, com a população de 2,3 milhões de pessoas enfrentando deslocamento forçado e destruição generalizada.

A falta de progresso nas negociações de cessar-fogo tem intensificado o sofrimento dos deslocados, como evidenciado por Aburakan, um refugiado de 55 anos, que relatou dificuldades em encontrar abrigo seguro. A contínua violência e a destruição estão agravando a crise humanitária na região, enquanto a comunidade internacional continua a buscar soluções para o prolongado conflito.

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