O mercado financeiro elevou pela quinta semana consecutiva a previsão para a inflação oficial do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). De acordo com o Boletim Focus, divulgado nessa última segunda, 19, pelo Banco Central, a expectativa passou de 4,2% para 4,22%. Apesar de estar acima da meta de 3% para 2024, a projeção ainda se mantém dentro da margem de tolerância de 1,5 ponto percentual.
Para os anos seguintes, as previsões de inflação apresentam variações. Em 2025, a expectativa caiu para 3,91%, enquanto a estimativa para 2026 permaneceu estável em 3,6%. A partir de 2025, o sistema de metas contínuas entra em vigor, com o Conselho Monetário Nacional fixando o centro da meta em 3%, com uma tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
No que diz respeito ao crescimento econômico, o mercado revisou para cima a previsão do Produto Interno Bruto (PIB) de 2024, que agora é de 2,23%, contra 2,2% da semana anterior. Já para 2025, a expectativa caiu para 1,89%, e para 2026, manteve-se estável em 2%. Em 2023, o PIB brasileiro cresceu 2,9%, totalizando R$ 10,9 trilhões.
Sobre a taxa básica de juros, a Selic, as projeções indicam estabilidade em 10,5% para 2024. Para 2025, houve um pequeno ajuste, passando de 9,75% para 10%, enquanto para 2026, a taxa deve permanecer em 9%. No mercado cambial, a expectativa é de que o dólar encerre 2024 cotado a R$ 5,31, com ligeira alta em relação à semana anterior. As previsões para 2025 e 2026 seguem estáveis em R$ 5,30 e R$ 5,25, respectivamente.
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