Casos de febre do Oropouche são registrados em quase todo o Brasil

Em 2024, a febre do Oropouche ainda não foi registrada em cinco unidades da federação: Distrito Federal, Goiás, Paraná, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul. Dados recentes do Painel de Monitoramento de Arboviroses mostram que, até o início da semana, o Brasil contabiliza 7.653 casos da doença e duas mortes. Os estados mais afetados são Amazonas, com 3.228 casos, seguido por Rondônia (1.710), Bahia (844), Espírito Santo (441) e Acre (270).

Em julho, o Ministério da Saúde confirmou duas mortes por febre do Oropouche no interior da Bahia. As vítimas, duas mulheres com menos de 30 anos e sem comorbidades, apresentaram sintomas semelhantes aos da dengue grave. Esta é a primeira vez que mortes pela doença são documentadas na literatura científica global.

Além disso, o ministério investiga pelo menos oito casos de transmissão vertical da febre do Oropouche, ocorrendo em Pernambuco, Bahia e Acre. A transmissão vertical ocorre quando a infecção é transmitida da mãe para o bebê durante a gestação ou o parto. Metade dos bebês afetados nasceu com anomalias congênitas, como microcefalia, e a outra metade morreu.

A febre do Oropouche é transmitida pelo mosquito Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. Para prevenção, recomenda-se manter os quintais limpos, evitar o acúmulo de lixo orgânico e utilizar roupas compridas e sapatos fechados em áreas com muitos insetos. A Secretaria de Saúde do Ceará também investiga um óbito fetal potencialmente associado à infecção.

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