A 21ª Delegacia de Polícia Civil, localizada em Taguatinga Sul, concluiu que o incêndio que resultou na morte de uma idosa de 94 anos em Águas Claras no dia 31 de maio deste ano foi criminoso. A vítima, Zely Alves Curvos, estava sozinha em seu apartamento no Edifício Monet quando o fogo começou. O exame pericial revelou que as chamas iniciaram na maca onde a idosa estava e foram provocadas por ação humana.
O filho da vítima, Lauro Estevão Vaz Curvo, de 64 anos, foi identificado como a última pessoa a deixar a residência e foi indiciado por feminicídio triplamente qualificado. Ele enfrenta acusações de motivo torpe, uso de fogo e recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Lauro também foi acusado de fraude processual por ter retornado ao local do incêndio em pelo menos três ocasiões, apesar do imóvel estar interditado para perícia. Durante as investigações, testemunhas relataram que Lauro frequentemente deixava a mãe sozinha e não arcava com os custos de uma cuidadora, enquanto gastava o dinheiro destinado a ela com despesas pessoais.
Atualmente, Lauro Estevão está em prisão temporária, aguardando a decisão judicial sobre a conversão de sua prisão para preventiva.
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