Polícia Civil prende suspeito com longa ficha criminal e diversos crimes de estelionato

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) cumpriu nesta terça, 23, um mandado de prisão preventiva contra Nilbert Meira de Oliveira, de 35 anos. O suspeito, além de possuir uma extensa ficha criminal, é acusado de ter executado o próprio pai a tiros em 2014, em Pernambuco, para obter o dinheiro do seguro de vida no valor de R$ 400 mil. Nilbert também é investigado por uma série de crimes de estelionato e outras atividades ilícitas.

A investigação que levou à prisão de Nilbert começou após uma denúncia anônima. Nilbert, conheceu a vítima em um evento, apresentando-se como Clodomir Junior e utilizando uma identidade falsa. Conhecido por se passar por um grande empresário e investidor, Nilbert costumava ostentar riqueza em festas, bares e eventos na capital, enganando suas vítimas. Entre as identidades falsas utilizadas, destacam-se os nomes Júnior (Dr. Júnior), Óliver e Clodomir.

Como ele agia

Nilbert se apresentava como uma pessoa rica e influente, afirmando ser investidor, empresário (dono de cassino), médico ou até mesmo espião da ABIN. Após impressionar a vítima, ele iniciava um relacionamento amoroso. Usando essa estratégia, convencia suas vítimas a “investir” em seus negócios fraudulentos, com quantias que chegavam a R$ 60.000,00.

Em alguns casos, Nilbert chegava a dar um retorno de “lucro” às vítimas para ganhar sua confiança. Por exemplo, após a vítima investir cinquenta mil reais, recebia um “lucro líquido” de 10% em um mês, ou seja, R$ 5.000,00. No entanto, esse “lucro” era financiado pelo prejuízo de outras vítimas, configurando um esquema de pirâmide financeira. Eventualmente, quando as vítimas começavam a cobrar a totalidade do dinheiro investido, Nilbert passava a ameaçá-las.

Histórico de Crimes e Ocorrências

Além de estelionato qualificado e associação criminosa, a investigação atual aponta que Nilbert praticava ameaças e violência patrimonial, utilizando relações afetivas para obter vantagens econômicas. Ele também é suspeito de lavagem de dinheiro, ocultando e dissimulando os valores obtidos de forma ilegal. De acordo com a polícia, a soma das penas máximas para todos os crimes mencionados totaliza 21 anos e 6 meses de reclusão.

 

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