Donald Trump é oficializado candidato a presidente dos EUA em convenção republicana

Donald Trump escolheu nesta segunda, 15, o jovem senador J.D. Vance como seu companheiro de chapa, no início da convenção nacional do Partido Republicano em Milwaukee que oficializou o ex-presidente como candidato da legenda na eleição de novembro.

A convenção republicana de quatro dias começou nesta segunda no Fórum Fiserv, no centro de Milwaukee, dois dias depois de Trump ter sobrevivido por pouco a uma tentativa de assassinato na Pensilvânia, e horas depois de o republicano ter garantido uma grande vitória judicial quando uma juíza federal rejeitou um dos processos criminais contra Trump.

O ex-presidente vai aceitar formalmente a nomeação do partido em um discurso no horário nobre na quinta-feira. Ele desafiará o presidente dos EUA, o democrata Joe Biden, nas eleições de 5 de novembro.

Vance, de 39 anos, é um político que já criticou o ex-presidente em termos ácidos no passado, mas que depois se tornou um de seus defensores mais ferrenhos.

Trump, de 78 anos, e Biden, de 81, travam uma revanche eleitoral da disputa de 2020, e as pesquisas de opinião mostram que a corrida será acirrada. Trump não se comprometeu a aceitar os resultados das eleições caso perca.

Após a tentativa de assassinato, Trump disse que vai rever o seu discurso na convenção republicana para enfatizar a união nacional, em vez de destacar suas diferenças com Biden. A bala da suposta tentativa de assassinato atingiu a orelha direita de Trump, mas não causou grandes ferimentos.

“Esta é uma oportunidade de reunir todo o país, até mesmo o mundo inteiro. O discurso será muito diferente, muito diferente do que teria sido há dois dias”, disse Trump ao Washington Examiner.

A decisão da juíza distrital dos EUA Aileen Cannon, nesta segunda, 15, de rejeitar acusações federais contra Trump por reter documentos confidenciais depois de deixar a Casa Branca foi a mais recente de uma série de vitórias judiciais para o ex-presidente, que, no entanto, deverá ser condenado em Nova York em setembro por ter tentado encobrir um pagamento secreto à estrela pornô Stormy Daniels nas semanas anteriores à sua vitória nas eleições de 2016.

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