Um dia após se aproximar de R$ 5,70, o dólar teve uma forte queda, influenciado por declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, além da redução na geração de empregos nos Estados Unidos. A bolsa de valores também registrou alta pelo terceiro dia consecutivo.
O dólar comercial encerrou essa última quarta, 3, vendido a R$ 5,568, com queda de R$ 0,097 (-1,71%). Esta foi a maior queda percentual diária da moeda norte-americana desde agosto de 2023. A divisa acumula alta de 14,73% em 2024. O ministro da Casa Civil, Rui Costa, e o presidente Lula da Silva se reuniram no Palácio do Planalto para debater medidas na área econômica. Haddad atribuiu a forte queda do dólar à melhoria da comunicação do governo. “Uma comunicação bem-feita melhora tudo”, afirmou.
No mercado de ações, o índice Ibovespa, da B3, fechou aos 125.805 pontos, com alta de 0,82%, puxada por ações de mineradoras e bancos. A criação de empregos nos Estados Unidos diminuiu em junho, o que animou os investidores ao abrir espaço para o Federal Reserve (Fed) começar a cortar os juros no segundo semestre. No cenário interno, Lula comprometeu-se com o equilíbrio das contas públicas durante o lançamento do Plano Safra. “Responsabilidade fiscal não são palavras, mas um compromisso deste governo desde 2003”, declarou o presidente. Haddad, após reunião com Lula no Palácio da Alvorada, reafirmou que o câmbio vai se acomodar e que o Banco Central tem autonomia.
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