Nesta segunda, 24, o Conselho da União Europeia anunciou a adoção do 14º pacote de sanções contra a Rússia, intensificando as medidas em resposta à invasão da Ucrânia. O novo pacote inclui pela primeira vez restrições à importação de gás natural liquefeito russo para os países membros da UE, bem como para seu trânsito para outras nações. Essas medidas visam cortar uma importante fonte de receita que o Kremlin utiliza para financiar suas atividades conflituosas.
Além das restrições ao gás natural liquefeito, o pacote de sanções expande as penalidades para mais 116 indivíduos e organizações russas, impedindo-os de acessar bens em países europeus e restringindo suas viagens aos Estados-membros da UE. A União Europeia também implementou medidas para evitar o contorno das sanções, exigindo que empresas baseadas em seu território garantam que subsidiárias e parceiras de outsourcing não participem de atividades que possam facilitar tal evasão.
Estas novas medidas representam um escalonamento significativo das pressões econômicas sobre a Rússia, num contexto em que as importações de gás natural russas por gasoduto para a UE já foram reduzidas drasticamente nos últimos anos. A decisão também proíbe transações de empresas europeias com instituições financeiras e criptomoedas envolvidas na cooperação com a indústria de defesa russa, intensificando o isolamento econômico do país responsável pela agressão militar contra a Ucrânia.
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