Em um dia volátil no mercado financeiro, o dólar encerrou essa última sexta, 14, em alta, após duas quedas consecutivas, marcando a quarta semana seguida de valorização. A moeda norte-americana fechou o dia vendida a R$ 5,382, com alta de R$ 0,015 (+0,28%). Após iniciar o dia em baixa e cair para R$ 5,34 por volta das 9h45, a cotação subiu a partir do fim da manhã, estabilizando-se em torno de R$ 5,38 durante a tarde. Na semana, o dólar acumulou alta de 1,08% e, em junho, já acumula valorização de 2,5%, totalizando um aumento de 10,9% em 2024.
No mercado de ações, o índice Ibovespa, da B3, fechou praticamente estável, aos 119.662 pontos, com um leve avanço de 0,08%, após um dia marcado por alternâncias entre altas e baixas. No entanto, o índice acumulou uma queda de 0,91% na semana. A volatilidade foi influenciada por fatores internos e externos. Pela manhã, investidores reagiram positivamente à reunião entre a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e bancos associados, que manifestaram apoio à agenda de equilíbrio fiscal do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e se colocaram à disposição para colaborar com o governo e o Congresso.
À tarde, o clima no mercado internacional ficou tenso após dirigentes do Federal Reserve (Fed), o Banco Central norte-americano, reiterarem que a inflação nos Estados Unidos é um obstáculo ao corte de juros. Essa notícia pressionou o dólar globalmente. Atualmente, os juros norte-americanos estão no maior nível em 40 anos. Taxas de juros altas em economias avançadas tendem a estimular a fuga de capitais de países emergentes, como o Brasil, impactando o câmbio e os mercados financeiros locais.
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