Nesta quarta, 5, um homem armado disparou tiros contra a Embaixada dos Estados Unidos no Líbano, resultando em uma troca de tiros com as tropas locais, conforme relatado pelo Exército libanês. O agressor, de nacionalidade síria, foi detido e levado ao hospital para tratamento, enquanto soldados continuavam a busca por outros atiradores na área. Embora tenha ocorrido o incidente, a embaixada comunicou que tanto as instalações quanto a equipe estão seguras, ressaltando que a embaixadora dos EUA, Lisa Johnson, estava fora do país no momento do ocorrido.
Uma fonte de segurança libanesa afirmou à Reuters que as tropas locais feriram o atirador no estômago durante o confronto. Além disso, um membro da equipe de segurança da embaixada também foi levemente ferido. Fotos do suposto agressor, com inscrições árabes que indicavam “islâmico”, circularam na internet e foram verificadas pela Reuters, localizando-o geograficamente próximo à embaixada. Até o momento, não houve reivindicação imediata de responsabilidade pelo ataque.
O Líbano, palco de conflitos entre o grupo militante Hezbollah e Israel, tem enfrentado uma escalada de tensões, especialmente durante a recente guerra em Gaza. Os Estados Unidos têm buscado esforços diplomáticos para conter a violência ao longo da fronteira. Paralelamente ao tiroteio na embaixada dos EUA, outro incidente ocorreu envolvendo um membro das forças de segurança interna do Líbano, que cometeu suicídio do lado de fora da embaixada saudita no país. Segundo fontes, o guarda sofria de problemas de saúde mental, destacando a complexidade da situação de segurança na região.
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