Haddad busca apoio do Papa Francisco para taxação de super-ricos

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, busca apoio internacional para a proposta brasileira de taxar os super-ricos. Nesta terça, 4, Haddad chega a Roma para discutir a proposta com o papa Francisco. O Brasil, que preside o G20, propõe a taxação de grandes fortunas como meio de reduzir a desigualdade social e combater as mudanças climáticas. Além de se reunir com o papa, Haddad participará da conferência “Enfrentando a Crise da Dívida no Sul Global”, co-organizada pela Universidade de Columbia e pela Pontifícia Academia de Ciências Sociais.

Durante a audiência com o papa Francisco, Haddad destacará os avanços da presidência brasileira no G20, incluindo a taxação dos super-ricos, a luta contra a crise climática, a tragédia climática no Rio Grande do Sul e a crise da dívida nos países do sul global. Ele também buscará uma posição coordenada entre o Brasil e o Vaticano para a próxima Cúpula do G7, que ocorrerá na Itália. A proposta de taxar até 2% dos rendimentos das maiores fortunas está ganhando adesão internacional e pode ser recomendada pela OCDE.

Na embaixada brasileira em Roma, Haddad terá uma reunião bilateral com o ministro da Economia da Espanha, Carlos Cuerpo, para discutir cooperação em áreas de interesse mútuo. A Espanha, assim como França, Bélgica, Colômbia e União Africana, apoia a taxação dos super-ricos. Haddad também participará da conferência sobre a crise da dívida em países pobres, enfatizando o compromisso do Brasil com soluções para os desafios econômicos desses países. Segundo o FMI, muitos países de menor renda enfrentam graves dificuldades financeiras, situação agravada pela pandemia de covid-19.

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