O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, apelou nesta última sexta, 31, aos militantes do Hamas para que aceitem uma nova proposta de Israel sobre a libertação de reféns em troca de um cessar-fogo em Gaza. Segundo Biden, essa é a melhor maneira de começar a encerrar o conflito mortal. A proposta anterior, que incluía a libertação de reféns doentes, idosos e feridos em troca de um cessar-fogo de seis semanas, havia sido rejeitada por Israel, que intensificou os ataques em Rafah, no sul de Gaza.
Na última quinta, 30, o Hamas declarou que não participaria de mais negociações durante a atual ofensiva israelense, mas expressou disposição para um “acordo completo”, que incluiria a troca de reféns e prisioneiros se Israel interrompesse a guerra. Mediadores do Egito, Catar e outros países tentam organizar um cessar-fogo, mas as negociações têm sido frequentemente interrompidas, com ambas as partes culpando-se mutuamente pela falta de progresso. Na sexta-feira, o conselheiro de segurança nacional dos EUA, Jake Sullivan, reuniu-se com diplomatas de 17 países que têm cidadãos mantidos como reféns pelo Hamas em Gaza.
Autoridades israelenses afirmaram que não concordarão com qualquer cessar-fogo que não inclua a libertação dos reféns sobreviventes. Enquanto isso, o porta-voz de segurança nacional da Casa Branca, John Kirby, declarou que as recentes operações terrestres israelenses em Rafah não resultariam em uma retirada da ajuda militar dos EUA a Israel. Desde o início do conflito em outubro, autoridades de saúde palestinas estimam que mais de 36.280 pessoas tenham sido mortas em Gaza, enquanto o ataque inicial do Hamas no sul de Israel matou cerca de 1.200 pessoas, segundo registros israelenses.
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