O dólar comercial encerrou esta última quinta, 11, com uma alta de R$ 0,013 (+0,25%), atingindo a marca de R$ 5,09, seu maior nível desde 9 de outubro do ano passado. O dia começou com uma leve queda na cotação da moeda, porém, após a divulgação da inflação ao produtor nos Estados Unidos, o mercado viu um movimento de inversão que impulsionou o dólar para a máxima do dia.
O Índice de Preços ao Produtor nos Estados Unidos, apesar de atingir 0,2% em março, ficou abaixo das expectativas, porém, a inflação ao consumidor, divulgada no dia anterior, ultrapassou as estimativas, totalizando 0,4% no último mês. Esses números reduziram as chances de o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) iniciar cortes nos juros básicos da maior economia do mundo em junho.
A repercussão desses dados no mercado global estimulou a migração de recursos para os títulos do Tesouro norte-americano, considerados os investimentos mais seguros, e pressionando o dólar e a bolsa brasileira. O índice Ibovespa, da B3, fechou o dia aos 127.396 pontos, registrando uma queda de 0,51%, em contraste com as bolsas norte-americanas e latino-americanas, que apresentaram alta.
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