Os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, detidos preventivamente como parte das investigações sobre os assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, foram transferidos nesta quarta, 27, em uma operação conduzida pela Polícia Federal. A aeronave que transportava os suspeitos partiu de Brasília com destino às penitenciárias federais de Campo Grande e Porto Velho, respectivamente.
A prisão dos irmãos Brazão ocorreu após o relatório final da investigação apontar que eles teriam contratado o ex-policial militar Ronnie Lessa para cometer os homicídios. Além disso, o delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, também foi preso sob a acusação de envolvimento no planejamento do crime e obstrução da justiça.
A transferência acontece em um momento delicado, um dia após a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) adiar a votação sobre a legalidade da prisão de Chiquinho Brazão, que é deputado federal. Sua prisão precisa ser avaliada e aprovada pela maioria dos parlamentares da Câmara dos Deputados. Enquanto isso, o ex-policial militar acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de ser o executor ainda aguarda julgamento mas permanece preso desde 2019, condenado por outros crimes como contrabando de armas de fogo.
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