Nesta terça, 19, o presidente argentino, Javier Milei, completa seus primeiros 100 dias no cargo, período marcado por desafios significativos e ausência de leis aprovadas no Parlamento. Com apenas 10% do Senado e 15% da Câmara de Deputados, Milei tem enfrentado dificuldades para implementar sua agenda de reformas econômicas.
Apesar da minoria no Parlamento, Milei mantém sua determinação em promover mudanças profundas na economia argentina, buscando reduzir o déficit orçamentário e estabilizar a economia. No entanto, enfrenta críticas à sua abordagem agressiva e confrontacional, que tem dificultado o diálogo com outros setores políticos.
O governo enfrenta ainda o desafio da inflação, que atingiu uma média de 71,3% desde que Milei assumiu o cargo em dezembro passado.
Durante a campanha, Milei prometia usar uma “motosserra” como símbolo do corte nos gastos públicos, prometendo que, desta vez, o ajuste seria pago pelo que chama de “casta política”, a elite do poder que mantém privilégios à custa do Estado. Porém, até agora, mais da metade do esforço vieram do efeito de diluição de salários e reformas.
Sob promessa de reverter o déficit orçamentário anual de 6,1% em 2023, Milei conta como vitória um superávit financeiro nos dois primeiros meses do ano.
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