O Ministério da Saúde divulgou dados epidemiológicos nesta última sexta, 1º, revelando um assustador aumento de 345,2% nos casos de dengue em gestantes nas seis primeiras semanas deste ano, em comparação com o mesmo período de 2023. Este crescimento suscita sérias preocupações de saúde pública, dado o elevado risco de complicações graves tanto para as gestantes quanto para os bebês. Formas severas da doença, como choque, hemorragias e óbito, representam ameaças iminentes para as gestantes, enquanto complicações perinatais incluem prematuridade, restrição de crescimento intrauterino e morte fetal.
Em 2023, o país registrou 1.530.940 casos prováveis de dengue, apresentando um coeficiente de incidência de 753,9 casos por 100 mil habitantes, marcando um aumento de 16,5% em relação ao ano anterior. No atual ano, o Brasil já contabiliza 1.038.475 casos prováveis de dengue, com 258 mortes confirmadas pela doença e mais 651 óbitos em fase de investigação. O coeficiente de incidência atual é de 511,4 casos para cada grupo de 100 mil habitantes, conforme aponta o Painel de Monitoramento das Arboviroses.
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