Dados recentemente divulgados pela Secretaria de Saúde (SES-DF) revelam que, ao longo do ano de 2023, o Distrito Federal registrou 3.359 ocorrências de picadas por animais peçonhentos, marcando um aumento de 23,4% em comparação com o ano anterior. Escorpiões foram responsáveis por 81,9% dos casos, seguidos por abelhas (5%), aranhas (3,9%), cobras (3,2%) e lagartas (2,6%). Em aproximadamente 3,4% dos casos, não foi possível identificar o animal causador. Apesar do aumento no número de casos, não foram relatados óbitos entre os residentes do Distrito Federal. Entretanto, um óbito foi registrado, envolvendo um morador de um município goiano que procurou assistência médica após ser mordido por uma cobra.
Embora não tenham ocorrido óbitos no DF, 69 dos casos foram classificados como graves, sendo 34 deles em crianças com até 10 anos de idade. A preocupação é maior com o público infantil, que representa uma parcela significativa dos casos graves. Do total, 334 pessoas necessitaram de soroterapia. A maioria dos acidentes, 82,2%, foram classificados como leves, afetando principalmente adultos em idade de trabalho, com 61,4% dos casos ocorrendo em pessoas entre 20 e 59 anos. As regiões administrativas de Planaltina e Brazlândia lideraram em número de casos, mas a grande maioria, 89,8%, ocorreu em áreas urbanas.
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