Israel emitiu uma séria ameaça de lançar uma ofensiva terrestre contra Rafah, onde cerca de 1,4 milhão de palestinos encontram-se refugiados, caso o movimento Hamas não liberte os reféns até 10 de março, marcando o início do Ramadã, mês sagrado para os muçulmanos. O ministro Benny Gantz, membro do Gabinete de Guerra do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, declarou que se os reféns não estiverem em segurança até o Ramadã, os combates se intensificarão em toda a região, incluindo Rafah. Gantz enfatizou que o Hamas tem a opção de render-se, libertar os reféns e permitir que os civis de Gaza celebrem o festival do Ramadã. Ele assegurou que qualquer ofensiva seria coordenada e envolveria diálogo com parceiros norte-americanos e egípcios, buscando a retirada coordenada de civis para minimizar as vítimas.
Apesar dos apelos da comunidade internacional, o primeiro-ministro Netanyahu reiterou sua determinação em lançar uma ofensiva terrestre em Rafah, localizada no sul do enclave e próxima à fronteira com o Egito.
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