A partir desta quinta, 1, os brasileiros sentirão no bolso o impacto do reajuste do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre produtos essenciais como gasolina, diesel e gás de cozinha. A medida, adotada por diversos estados, visa compensar as perdas de receita, resultando na elevação das alíquotas gerais de 18% para 20%. O aumento reflete diretamente no preço médio da gasolina, que terá um acréscimo de R$ 0,15, alcançando uma média de R$ 5,71, de acordo com a pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP). O diesel também sofrerá reajuste médio de R$ 0,12, podendo atingir, em média, R$ 5,95, enquanto o Diesel S-10 poderá ultrapassar a marca dos R$ 6,00 por litro, em média. Além disso, o gás de cozinha, representado pelo botijão de 13 quilos, terá um aumento médio de R$ 2,62, passando de R$ 100,98 para R$ 103,60.
A decisão de elevar o ICMS foi aprovada pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) em outubro do ano passado e representa o primeiro reajuste após a mudança no modelo de cobrança sancionada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro em março de 2022. A medida impacta diretamente o custo de vida dos brasileiros, acendendo debates sobre a necessidade de reajustes tributários em um contexto de inflação e desafios econômicos.
A elevação do ICMS para produtos fundamentais reacende discussões sobre a carga tributária no país e a necessidade de uma reforma fiscal mais abrangente. O reajuste, embora tenha o objetivo de compensar perdas de receita, coloca em destaque a delicada situação econômica e a busca por equilíbrio nas contas públicas.
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