Sem Bolsonaro, agressões a jornalistas diminuem 51,86% em 2023

A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) divulgou o Relatório da Violência contra Jornalistas e Liberdade de Imprensa nesta última quinta, 25, detalhando os 181 casos registrados em 2023. Esta marca representa uma significativa redução de 51,86% em comparação com 2022. Além dos números gerais, o relatório oferece insights sobre os tipos de agressão, diferenças por gênero e estado, e identifica os principais agressores.

A análise destaca que mudanças cruciais nos tipos de agressão foram determinantes para o resultado. Em particular, o ex-presidente Jair Bolsonaro e a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) estiveram envolvidos em episódios que influenciaram a redução da estatística. O relatório revela que, de 2019 a 2022, Bolsonaro foi responsável por 570 ataques a veículos de comunicação e jornalistas, caracterizando uma média de 142,5 agressões por ano. Em contrapartida, em 2023, foram registrados 181 casos, um número superior aos 135 contabilizados em 2018, antes do governo Bolsonaro.

No ano passado, houve uma mudança nos tipos de agressão, com a descredibilização da imprensa e censura saindo dos cinco primeiros lugares. A lista atual é liderada por ameaças, hostilizações e intimidações (42 casos), seguidas por agressões físicas (40), agressões verbais e ataques virtuais (27), cerceamento à liberdade de imprensa por ações judiciais (25) e impedimentos ao exercício profissional (13).

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