Na noite desta última segunda, 22, forças norte-americanas e britânicas confirmaram novos ataques direcionados a oito posições dos houthis no Iêmen. A operação, liderada pelos dois governos e com apoio da Austrália, Bahrein, Canadá e Países Baixos, busca “perturbar e degradar a capacidade dos houthis” em resposta aos contínuos ataques do grupo rebelde no Mar Vermelho, ameaçando a navegação internacional e navios de guerra. O Ministério da Defesa britânico destacou o uso de aviões da Força Aérea Real e bombas guiadas de precisão para atingir alvos nas proximidades do campo de aviação de Sanaa, enfatizando a minimização de riscos para civis.
O ministro britânico da Defesa, Grant Shapps, afirmou que os ataques, realizados em legítima defesa, visam enfraquecer o arsenal houthi e proteger o comércio global. A operação incluiu quatro caças Typhoon e teve como alvos sistemas de mísseis, lançadores, defesas aéreas, radares e instalações de armazenamento de armas. Nesta terça, 23, o ministro britânico dos Negócios Estrangeiros reiterou o compromisso de “continuar a reduzir” a capacidade dos houthis para ataques no Mar Vermelho, destacando que a narrativa houthi de ligação com o conflito em Gaza não é aceita pelos governos britânico e iemenita, enfatizando a tentativa do grupo de prejudicar a navegação em uma via marítima vital.
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