No próximo dia 20, fará um ano desde que o Ministério decretou Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional na Terra Indígena Yanomami, buscando restabelecer os serviços de saúde e socorrer os cerca de 30,4 mil yanomamis que habitam a maior terra indígena do Brasil.
Após quase um ano das ações emergenciais do governo federal para enfrentar a crise humanitária na região, o Ministério da Saúde admitiu nesta última quinta, 11, que ainda existem locais onde o garimpo impede a atuação segura dos profissionais de saúde. A manifestação ministerial surge em resposta às notícias recentes sobre o resgate de crianças yanomamis desnutridas. O ministério destaca que a ação de resgate, em uma comunidade na fronteira com a Venezuela, foi de alto risco devido à presença de garimpeiros, reforçando a necessidade de rápida execução devido à falta de segurança.
No balanço divulgado, o Ministério da Saúde informa que ampliou o número de profissionais atuando na região yanomami, contratou nutricionistas, realizou exames para detecção de malária e investiu mais de R$ 220 milhões para reestruturar o acesso à saúde dos indígenas, um aumento significativo em comparação com o ano anterior. Com o apoio do Unicef, também foram distribuídas toneladas de fórmulas nutricionais às comunidades locais, evidenciando esforços para superar os desafios enfrentados na região.
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