Nesta última terça, 9, o Equador viveu momentos de tensão com várias ações criminosas no país com sequestros, explosões e até a invasão de um telejornal. As ações marcam uma disputa de forças entre governo e o crime organizado.
A polícia informou que pelo menos quatro policiais equatorianos foram sequestrados por um grupo criminoso, e explosões ocorreram em várias cidades, um dia após o presidente Daniel Noboa ter declarado estado de emergência.
Três policiais que trabalhavam no turno da noite foram levados de sua delegacia na cidade de Machala, no sul do pais, enquanto um quarto policial desaparecido foi levado por três criminosos em Quito.
Também circulam nas redes sociais imagens de homens armados mantendo refens sob a mira de metralhadoras.
As explosões, inclusive em uma ponte para pedestres em Quito, não causaram feridos, mas a autoridade municipal da capital pediu em uma declaração o reforço da segurança em meio à crise “sem precedentes”.
A ação que mais repercutiu fora do pais, foi a invasão de homens armados a um estúdio de TV na cidade de Guayaquil. Nas imagens, os homens armados com pistolas, espingardas e granadas caseiras são vistos agredindo trabalhadores e obrigando-os a permanecerem no chão, exigindo que pedissem a saída da polícia que chegou ao local.
Entre os episódios recentes de violência no país, está o assassinato de Fernando Villavicencio em 9 de agosto do ano passado. Ele era candidato à presidência do Equador, no pleito que se realizaria semanas depois.
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