Alívio nos juros do rotativo do cartão, mas alerta para riscos de endividamento permanece

Desde a última quarta, 3, a implementação do novo limite de juros no rotativo do cartão de crédito é considerada um passo crucial na redução do endividamento no país, conforme apontam especialistas. Apesar do impacto positivo, a medida é aplicável apenas a novos financiamentos, e mesmo com a redução, os consumidores devem exercer cautela para evitar a ampliação de suas dívidas.

No Brasil, três em cada quatro famílias estão atualmente endividadas. Conforme dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), 76,6% das famílias brasileiras possuem dívidas, sendo que o maior percentual de dívidas em atraso (36,6%) pertence aos consumidores de baixa renda, com até três salários mínimos. A pesquisa também revela que o cartão de crédito continua sendo o meio mais utilizado pelos endividados, abrangendo 87,7% do total de devedores.

De acordo com os dados mais recentes divulgados pelo Banco Central (BC), em outubro, a taxa de juros média no rotativo do cartão de crédito atingiu 431,6% ao ano. Isso implica que um indivíduo que entra  no rotativo com R$ 100 e não quita o débito, acumulará uma dívida de R$ 531,60 após 12 meses.

Com a introdução do novo teto, a taxa de juros no rotativo agora está limitada a 100%. Isso significa que alguém que não pague uma fatura de R$ 100, por exemplo, terá um máximo de R$ 200 a serem quitados após 12 meses.

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