Durante sua visita às tropas israelenses no norte de Gaza na última segunda, 25, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reafirmou seu compromisso de prosseguir com a luta até que o grupo militante Hamas seja eliminado. Essa postura contraria os apelos globais por um cessar-fogo, levantando preocupações sobre a possível expansão do conflito, com forças alinhadas aos Estados Unidos e Irã podendo entrar em confronto novamente.
Em um artigo de opinião publicado no Wall Street Journal na mesma segunda-feira, Netanyahu delineou três pré-requisitos para alcançar a paz na região: a destruição do Hamas, a desmilitarização de Gaza e a desradicalização da sociedade palestina.
O número de vítimas em Gaza continua a aumentar, com cerca de 20.700 habitantes mortos, incluindo 250 nas últimas 24 horas, de acordo com as autoridades do enclave, controlado pelo Hamas.
Em resposta a um ataque de drones realizado por militantes alinhados ao Irã em uma base norte-americana em Erbil, as Forças Armadas dos EUA realizaram ataques aéreos de retaliação no Iraque na segunda-feira. O ataque deixou um membro do serviço militar dos EUA em estado crítico e feriu outras duas pessoas, segundo as autoridades.
As Forças Armadas dos EUA foram alvo de pelo menos 100 ataques no Iraque e na Síria desde o início do conflito entre Israel e o Hamas em outubro, envolvendo foguetes e drones de ataque unidirecional.
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