A cidade de Gaza sofreu mais um bombardeio nesta segunda, 23. Os ataques aéreos vindo das forças israelenses aconteceram enquanto seus soldados lutaram contra militantes do Hamas em terra, dentro do enclave palestino sitiado.
Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, só nas últimas 24 horas, 436 pessoas foram mortas por ataques aéreos israelenses, a maioria delas no sul da estreita e densamente povoada Faixa de Gaza.
Aeronaves israelenses atingiram ainda o Sul do Líbano durante a noite e tropas israelenses lutaram contra palestinos na Cisjordânia ocupada, segundo moradores.
Civis desesperados estão ficando sem comida, água e locais para se abrigar dos implacáveis bombardeios aéreos que arrasaram áreas do enclave governado pelo Hamas, apontou um relatório da ONU.
Alguma ajuda está passando por uma passagem de fronteira para Gaza, mas apenas uma fração da quantidade necessária.
Pelo menos 5.087 palestinos foram mortos em duas semanas de ataques israelenses, incluindo 2.055 crianças, informou o Ministério da Saúde do enclave.
O bombardeio israelense foi desencadeado por um ataque de militantes do Hamas às comunidades israelenses em 7 de outubro, que mataram 1.400 pessoas e fizeram mais de 200 reféns.
Tanto Israel quanto o Hamas relataram confrontos durante a noite em Gaza.
Israel disse que as forças terrestres realizaram ataques limitados para combater os atiradores palestinos e que os ataques aéreos se concentraram em locais onde o Hamas está se reunindo para emboscar qualquer invasão israelense mais ampla.
“Durante a noite, houve ataques de tanques e forças de infantaria. Essas são incursões que matam esquadrões de terroristas, que estão se preparando para o próximo estágio da guerra. São incursões que vão fundo”, disse o porta-voz militar chefe, contra-almirante Daniel Hagari, em entrevista.
As incursões também tentaram coletar informações sobre os 222 reféns mantidos pelo Hamas, acrescentou.
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