As mudanças de estações durante o ano geralmente levam a um aumento nos índices de contaminações, especialmente resfriados e gripes. Essas enfermidades são, em grande parte, resultado de diminuição da imunidade e capacidade do organismo de enfrentar infecções e doenças. Para evitar cenários como este, é essencial adotar medidas para fortalecer o sistema imunológico diante das alterações climáticas.
“Manter uma alimentação equilibrada e rica em nutrientes é essencial na conquista da boa imunidade. Assegurar um aporte adequado de vitaminas e minerais é o primeiro passo neste processo”, explica Mayara Stankevicius, nutricionista.
Para a especialista, quando associada a hábitos saudáveis, como a ingestão suficiente de água, boa qualidade de sono e prática regular de exercícios físicos, a alimentação pode contribuir ainda mais para o reforço do sistema imunológico.
Embora as vitaminas C e D sejam frequentemente mencionadas quando o assunto é imunidade, é importante reconhecer que, por si só, elas podem não ser suficientes para prevenir a queda do sistema imunológico. Além delas, existem outros suplementos que podem auxiliar nesse fortalecimento. São eles:
• Própolis: substância imunomoduladora, tem a capacidade de ativar os macrófagos, células que desempenham um papel importante na defesa do organismo;
• Cúrcuma: possui grande potencial antioxidante, que é associado à melhoria da imunidade já que ativa as células do sistema imunológico, agindo contra agentes patológicos;
• Alicina: é antimicrobiana, auxiliando o sistema imune a combater infecções; antioxidante, o que ajuda no combate aos radicais livres no corpo; e imunológica, com potencial para ativar a imunidade hormonal e celular. Além disso, também possui um papel fundamental como agente de prevenção;
•Betaglucana: prepara e “treina” as células de defesa para reagirem mais rapidamente quando vírus ou bactérias são detectados;
• Ômega 3: tem um poderoso efeito anti-inflamatório.
“Com a chegada da primavera, potencializar a imunidade é fundamental já que a polinização na estação é mais intensa, misturada com o forte sol e os ventos, o que deixa o ar com maior concentração de partículas de pólen, aumentando os efeitos de algumas alergias típicas do período, como a rinite alérgica e a asma”, reforça a especialista.
Segundo Mayara, a baixa umidade e o clima seco causam ressecamento da mucosa respiratória, o que pode facilitar as chances de desenvolver inflamação no local. Já a umidade excessiva, comum com a chegada da nova estação, contribui para a proliferação de ácaros e fungos, reforçando os sintomas das alergias. “Por isso, é importante o cuidado e a prevenção, garantindo o fortalecimento do sistema imune durante todo o ano, antes mesmo da chegada da estação”, conclui.
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